Aracajú

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Aracajú

Aracaju é uma das menores capitais do Nordeste, com isso consegue manter suas tradições e costumes preservados , levando o turista para o mais puro convívio no nordeste do Brasil . Em Aracaju estão localizadas lindas praias e o clima aconchegante que esperamos curtir em nossas férias .

MERCADO VELHO : Mercado de Cereais, hortifrutigranjeiros e Carnes . Bastante visitado por turistas por ser rodeado por barracas de artesanato de madeira , couro e sisal .
Leia mais: https://www.tudodeturismo.com.br/dicas-de-viagens-brasil/aracaju/ 

PRAIA DE ATALAIA : Aracaju , assim como Brasília e Belo Horizonte foi planejada por arquitetos . Até 1857 , a capital de Sergipe era São Cristóvão, que fica numa serra . A nova capital teve lugar escolhido a dedo : em frente ao Oceano Atlântico e banhada pelo Rio Sergipe . Construída sobre um Manguezal , tem um mar com águas pardas . A Praia de Atalaia , onde fica a maioria dos hotéis , foi reurbanizada e iluminada . Tem calçadão com pista de cooper, quadras poliesportivas, jardins, quiosques e bares que vendem comidas típicas . Visite Também , as praias do Sarney que assim são chamadas por ficarem às margens da Rodoviária José Sarney . São elas : Aruana, Robalo, Dos Náufragos, do Refúgio e Mosqueiro .

RUA 24 HORAS : A rua tem 100 metros de extensão e sua entrada principal fica na Praça Olímpio Campos, onde está a Catedral da cidade . Lojas de artesanatos, eletrônicos, bancos, bares e lanchonetes . 


PASSEIO DE CATAMARÃ : O passeio de Catamarã é imperdível : São 3 barcos super requintados , com piscina e bar que percorrem belos lugares próximos a Aracaju , cobrando taxas de R$ 15 ,00 a R$ 20,00 por pessoa . Boa opção são os roteiros que saem da Praia do Saco, a 57 Km de Aracaju, até a região serrana de Jandaíra, já na Bahia . A região tem de manguezais, dunas e trechos de praias selvagens . Tente também o passeio caminhos do São Francisco , saindo de Canindé de São Francisco, a 213 Kms de Aracaju . Os roteiros são feitos durante i dia . 

CIDADES PRÓXIMAS : A grande vantagem de ser o menor estado do Brasil é que, com menos de 2 horas de viagem de carro é possível apreciar as belezas de várias cidades, não deixe de conhecer São Cristóvão, distante 30 minutos de carro de Aracaju . È a Quarta cidade mais antiga do Brasil, primeira capital de Sergipe . Fundada em 1590, conta com piso de pedras portuguesas e casario colonial . Visite o Museu de Arte Sacra, que tem no acervo peças dos séculos XVll, XVlll e XlX . De lá parta para Laranjeiras uma vila colonial . Prove a queijada , doce português feito pelas velhas doceiras que lá habitam . Para os ecoturistas um bom passeio é Pirambu , uma vila de pescadores a 70Km de Aracaju , que conta com uma das bases do projeto TAMAR , na reserva biológica de Santa Isabel . Essa base é uma das que alcançam o maior índice de eclosão de tartarugas - marinhas do país . Nos últimos 15 anos , 450 000 tartaruguinhas de Pirambu foram lançadas ao mar . A Equipe da TAMAR oferece um passeio de barco de 2 horas (R$5,00 por pessoa ) que é guiado por um biólogo .
Outro ponto alto é o surfe no mangue : o turista recebe um colete salva vidas e agarra uma prancha de madeira , que é presa ao barco e sai deslizando pelos manguezais da região .

Catedral Metropolitana de Aracaju - A Igreja Matriz Nossa senhora da Conceição foi construída em 1862, mas só foi inaugurada em 22 de dezembro de 1875.Sua arquitetura está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico com arcos orgivais.

Centro de Aracaju - Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da Província de Sergipe del Rey, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores. Aracaju foi idealizada com planejamento urbano por isso as ruas estão em formas de um tabuleiro de xadrez.

Ponte do Imperador - Ponte do Imperador - com a notícia da visita do imperador D. Pedro II e sua comitiva à província de Sergipe Del Rei, o presidente da província, Dr. Manuel Galvão, mandou construir a plataforma de desembarque às margens do rio Sergipe. Foi inaugurada no dia 11 de janeiro de 1860. 

Rio Sergipe - A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer.

Vale a VisitaNo início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos. A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão. Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses. Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico. As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno.

Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história. 

É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infraestrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transporte coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos. 

Assim é que em 1912 a praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo art-noveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas. 

Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas. 

 Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois estabeleceu-se no local a Biblioteca Pública do Estado. 

As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920. 

Foi nesse contexto que a praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda. 

O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel. Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Teófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de enchacamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Teófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população.

Na praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art-Noveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estética da praça. E na década seguinte, entre 1931 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida mas perdeu seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju. Com 150 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público.

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Aracaju é uma das menores capitais do Nordeste, com isso consegue manter suas tradições e costumes preservados , levando o turista para o mais puro convívio no nordeste do Brasil . Em Aracaju estão localizadas lindas praias e o clima aconchegante que esperamos curtir em nossas férias .

PRAIA DE ATALAIA : Aracaju , assim como Brasília e Belo Horizonte foi planejada por arquitetos . Até 1857 , a capital de Sergipe era São Cristóvão, que fica numa serra . A nova capital teve lugar escolhido a dedo : em frente ao Oceano Atlântico e banhada pelo Rio Sergipe . Construída sobre um Manguezal , tem um mar com águas pardas . A Praia de Atalaia , onde fica a maioria dos hotéis , foi reurbanizada e iluminada . Tem calçadão com pista de cooper, quadras poliesportivas, jardins, quiosques e bares que vendem comidas típicas . Visite Também , as praias do Sarney que assim são chamadas por ficarem às margens da Rodoviária José Sarney . São elas : Aruana, Robalo, Dos Náufragos, do Refúgio e Mosqueiro . 

MERCADO VELHO : Mercado de Cereais, hortifrutigranjeiros e Carnes . Bastante visitado por turistas por ser rodeado por barracas de artesanato de madeira , couro e sisal . 

RUA 24 HORAS : A rua tem 100 metros de extensão e sua entrada principal fica na Praça Olímpio Campos, onde está a Catedral da cidade . Lojas de artesanatos, eletrônicos, bancos, bares e lanchonetes . 

PASSEIO DE CATAMARÃ : O passeio de Catamarã é imperdível : São 3 barcos super requintados , com piscina e bar que percorrem belos lugares próximos a Aracaju , cobrando taxas de R$ 15 ,00 a R$ 20,00 por pessoa . Boa opção são os roteiros que saem da Praia do Saco, a 57 Km de Aracaju, até a região serrana de Jandaíra, já na Bahia . A região tem de manguezais, dunas e trechos de praias selvagens . Tente também o passeio caminhos do São Francisco , saindo de Canindé de São Francisco, a 213 Kms de Aracaju . Os roteiros são feitos durante i dia . 

CIDADES PRÓXIMAS : A grande vantagem de ser o menor estado do Brasil é que, com menos de 2 horas de viagem de carro é possível apreciar as belezas de várias cidades, não deixe de conhecer São Cristóvão, distante 30 minutos de carro de Aracaju . È a Quarta cidade mais antiga do Brasil, primeira capital de Sergipe . Fundada em 1590, conta com piso de pedras portuguesas e casario colonial . Visite o Museu de Arte Sacra, que tem no acervo peças dos séculos XVll, XVlll e XlX . De lá parta para Laranjeiras uma vila colonial . Prove a queijada , doce português feito pelas velhas doceiras que lá habitam . Para os ecoturistas um bom passeio é Pirambu , uma vila de pescadores a 70Km de Aracaju , que conta com uma das bases do projeto TAMAR , na reserva biológica de Santa Isabel . Essa base é uma das que alcançam o maior índice de eclosão de tartarugas - marinhas do país . Nos últimos 15 anos , 450 000 tartaruguinhas de Pirambu foram lançadas ao mar . A Equipe da TAMAR oferece um passeio de barco de 2 horas (R$5,00 por pessoa ) que é guiado por um biólogo . Outro ponto alto é o surfe no mangue : o turista recebe um colete salva vidas e agarra uma prancha de madeira , que é presa ao barco e sai deslizando pelos manguezais da região . 

  Catedral Metropolitana de Aracaju - A Igreja Matriz Nossa senhora da Conceição foi construída em 1862, mas só foi inaugurada em 22 de dezembro de 1875.Sua arquitetura está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico com arcos orgivais. 

  Centro de Aracaju - Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da Província de Sergipe del Rey, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores. Aracaju foi idealizada com planejamento urbano por isso as ruas estão em formas de um tabuleiro de xadrez. 

  Ponte do Imperador - Ponte do Imperador - com a notícia da visita do imperador D. Pedro II e sua comitiva à província de Sergipe Del Rei, o presidente da província, Dr. Manuel Galvão, mandou construir a plataforma de desembarque às margens do rio Sergipe. Foi inaugurada no dia 11 de janeiro de 1860. Rio Sergipe - A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer.

Vale a VisitaNo início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos. A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão. 

 Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembleia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses. 

Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico. As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno. No final da década, a rua larga da praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju. 

 Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história. É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infra-estrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transporte coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos. Assim é que em 1912 a praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo art-noveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas. Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. 

Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas. 

 Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois estabeleceu-se no local a Biblioteca Pública do Estado. As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920. 

Foi nesse contexto que a praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda. 

O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel. Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de enchacamento que a praça tinha. 

A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população. Na praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art-Noveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estética da praça. E na década seguinte, entre 1931 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). 

Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida mas perdeu seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju. Com 150 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público. 

Passeios

Sol, praias e um povo hospitaleiro são ingredientes que tornam Aracaju um pedaço aconchegante desse Brasil. Basta chegar à cidade para que o turista se sinta um felizardo, renovando o corpo e espírito. Que bom saber onde nasceu a cidade! É só subir a Colina do Santo Antônio e do seu alto apreciar um dos mais belos espetáculos protagonizado pela natureza: o encontro do Rio Sergipe, que banha Aracaju, com o Oceano Atlântico. No centro da cidade são muitas e agradáveis atrações que lhe esperam. A Ponte do Imperador, construída em 1862 para receber a visita do Imperador Dom Pedro II, é uma delas. Depois, numa relaxante caminhada, é ir ao Centro de Turismo onde é comercializado o rico artesanato de Sergipe. Uma visita à Catedral metropolitana vale a pena. E o centro histórico de Aracaju foi revitalizado. O governo do estado ajudou a prefeitura de Aracaju a executar as obras. O passado volta ao presente. Do centro para a orla marítima são 10 quilômetros. Tudo começa na Coroa do Meio, seguindo-se às Praias dos Artistas, antigo reduto da intelectualidade, e a badaladíssima Atalaia - o maior cartão postal da cidade. Mais ao sul da cidade, as praias que margeiam a Rodovia José Sarney: Aruana, Robalo, Náufragos, Refugio e Mosqueiro. Por toda a orla muita água de coco e uma variedade de deliciosos pratos à base dos frutos do mar.


Orla de Atalaia

Principal cartão postal da cidade, é uma avenida urbanizada c/ 6km de extensão, uma das mais belas e equipadas orlas do país. Dispõe de iluminação especial para banhos noturnos, quadras poliesportivas, e um complexo de bares e restaurantes, um dos principais pontos de concentração da noite sergipana.

Mercado Antônio Franco

Inaugurado em 1926. 

Mercado Thales Ferraz

Inaugurado em 1949. 

Praça Fausto Cardoso A mais antiga da capital, servindo de ponto de partida para sua expansão. 

Parque Teófilo Dantas 

Onde localiza-se a Catedral Metropolitana. 

Palácio Olímpio 

Antigo Palácio do Governo. 

Praça Olímpio Campos

Onde acontece a feira de artesanato 

Museu de Artesanato

Espaço destinado ao resgate da história sócio-econômica, cultural e artística do Estado, reunindo 6.000 peças.Av. Beira Mar, 626 – Praia 13 de Julho / Aracaju - SE / Fone: (79) 211- 3579 Ponte do ImperadorTrata-se na verdade de um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860. 

Igreja São Salvador

Primeira igreja de Aracaju. Foi fundada em 1857 e está localizada entre os Calçadões das Laranjeiras e João Pessoa. Catedral Metropolitana

A Catedral Metropolitana de Aracaju, localizada no Parque Teófilo Dantas, no centro da cidade, é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Aracaju. Fundada em 1862, sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado. 

Terminal Pesqueiro Localizado no rio Sergipe. Colina de Santo Antônio 

Ponto  onde se estabeleceu o 1o povoamento de Aracaju. 

Na Colina de Santo Antônio foi realizada a reunião da Assembleia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. Ponto mais alto da cidade, dali, se tem uma vista privilegiada de Aracaju, do rio Sergipe e da Ilha de Santa Luzia. 

 Igreja do Santo Antônio Localizada na Colina do Santo Antônio, local da fundação da cidade. Possui um mirante que proporciona uma fantástica vista. Em 13 de julho, a colina é tomada pela festa em homenagem ao santo casamenteiro. 

Ilha de Santa Luzia  

Onde se localiza a Praia de Atalaia Nova, que se estende por cerca de 30 km e recebe nomes diferentes como Olho d´Água, Capuã, Jatobá, Flecheiras, Canal, Touro e Porto Grande. 

Mirante / Calçadão da Praia 13 de Julho Possui uma vista panorâmica da Ilha de Santa Luzia e do manguezal do rio Sergipe. Tem pistas de skate e bicicross, ciclovia, quadras esportivas e parque infantil

Igreja São Judas Tadeu Conhecida como Igreja dos Capuchinhos, fica situada na parte alta da cidade, de onde se tem uma visão 360o de Aracaju. Além de mirante, o Alto dos Capuchinhos é um local utilizado para meditações e preces. 

 Museu Memorial de Sergipe 

Espaço destinado ao resgate da história sócio-econômica, cultural e artística do Estado, reunindo 6.000 peças.Av. Beira Mar, 626 – Praia 13 de Julho / Aracaju - SE / Fone: (79) 211- 3579 

Museu do Homem Sergipano 

Mostra a história da evolução do homem sergipano, na inserção no meio ambiente, na cultura e na sua história.Praça Camerino, 227 / Aracaju - SE / Fone: (79) 214- 1700 

Parque da Cidade