João Pessoa - Pb
João Pessoa - Pb
Capital da Paraíba, uma das cidades mais charmosas do Nordeste brasileiro. Sua orla repleta de quiosques a servirem comidas e bebidas típicas, e atraírem centenas de turistas para o convívio com seu povo , carinhoso e muito receptivo .
Praias do Litoral Sul : Acesso pela Br 101 , as quase primitivas praias do litoral sul paraibano tem um belo cenário , entrecortado por falésias e coqueiros . As praias de Jacumã, Tabatinga e Coqueirinhos são bastante procuradas por veranistas de toda região e oferecem ótima infra estrutura de pousadas, restaurantes e barzinhos . Ainda no litoral sul, vale a pena conhecer Tambaba , que, além da beleza natural , é a primeira praia de nudismo oficial do Nordeste .
Ponta do Seixas : É o ponto mais a leste das Américas, onde o Sol nasce primeiro, em todo o continente . A praia apesar de muito procurada pelos veranistas, não tem grandes atrativos naturais. Vista do alto, no entanto , é uma das mais belas vistas do cenário paraibano . A dica é ir até o Mirante do Farol , monumento erguido a mais de 400 anos e contemplar, de um lado , a Ponta do Seixas e do outro a Praia de Tambaú .Rodeado de lojinhas de artesanato e barraquinhas de coco e comidas típicas , é um ótimo local para fotografias .
Praias Litoral Norte - Cabedelo : As praias Intermares, Camboinha e Jacaré , localizadas no litoral norte , reservam belas paisagens e águas cristalinas o ano inteiro . A Praia de Intermares é bastante freqüentada por surfistas que disputam as melhores ondas no Mar de Macaco, uma abertura natural na cadeia de arrecifes . A praia fluvial de Jacaré , no estuário do Rio Paraíba, é um famoso ponto de encontro durante o pôr do sol, considerado o mais bonito do litoral norte . Tem diversos bares e restaurantes com uma visão privilegiada . Quando o sol se põe, já é tradição no local ouvir o BOLERO DE RAVEL, tocando em todos os bares ao mesmo tempo . A praia de
Camboinha, a pouco mais de 15 quilômetros de João Pessoa, é uma das mais badaladas da região . Camboinha exibe uma faixa larga de areia fina e batida, em tons acinzentados , que contrasta com o definido tom azul turquesa do mar . As águas mornas, de ondas fracas, tem visibilidade de até 10 metros . A prática de esportes náuticos garante a badalação do veraneio . A ilha de Areia Vermelha é uma atração a parte . Formada por um banco de areia avermelhada, aparece quinze dias por mês, durante a maré baixa . O acesso de Camboinha a Areia Vermelha , a 2 quilômetros da beira mar, pode ser feito por AcquaTaxi, lancha com capacidade para oito pessoas . O traslado dá direito a material básico de mergulho : snorkel, máscara e pés de pato .
INTERMARES WALTER PARK :Localizado na praia de Intermares, a 18Km de João Pessoa, o Intermares Walter Park é considerado um dos maiores parques aquáticos do Brasil . Com 40.000 metros quadrados, tem três piscinas de vôlei aquático, quatro toboáguas coloridos, 250 metros de rio lento ( piscina de correnteza ), com duas cortinas de água e duas cachoeiras, um Kamikaze e um free-fall ( super escorrego aquático com 27 metros de altura e velocidade, em queda livre , de mais de 80 Km por hora . A Ilha da Fantasia foi construída especialmente para as criança . Tem piscinas rasas com escorregas em forma de sapo, pelicano e outros animais, além de uma réplica de um navio pirata . O Intermares tem boa infra estrutura , com restaurante à la carte e self-service, loja de suvenir, sorveteria, guarda volumes, segurança e monitores treinados .
PICÃOZINHO / TAMBAÚ : Partindo da mais famosa praia urbana de João Pessoa, Tambaú , diversos Catamarãs fazem a travessia até Picãozinho, grande conjunto de piscinas naturais formado entre corais . As travessias são feitas diariamente e as embarcações percorrem 1,5 quilômetros da praia até as piscinas.
CENTRO CULTURAL SÃO FRANCISCO : Um dos mais importantes complexos barrocos do Brasil , 409 anos de fundação, foi construído pelos padres franciscanos. Ladeado por um grande horto florestal, abriga um dos mais ricos monumentos da capital paraibana , a Igreja de São Francisco . O centro cultural é formado pelo andro ( antigo cemitério ), Convento e Cruzeiro da Igreja , além da Fonte de Santo Antônio e do Relógio do Sol . Os painéis frontais da igreja , feitas de azulejos , retratam a Paixão de Cristo, chamam atenção pela beleza e delicadeza. Dentro do templo, as pinturas no forro da grande nave e capela mor, um coro completo com peças originais e uma capela dourada com portais rococó enriquecem o acervo do monumento .Tombado desde 1952 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, foi reaberto depois de 10 anos de restauração, no início da década de 90. Funciona, também como espaço para exposições, oficina de restauração , biblioteca e arquivo .
IGREJA DA MISERICÓRDIA : É a igreja mais antiga do Estado e representa a autentica arquitetura colonial paraibana . Monumento do Século XVll , sofreu duas reformas . Foi matriz da capital até 1671 , não tem muitos elementos decorativos, mais chama atenção pelos seus grandes paredões de pedra calcária e argamassa . Na Igreja ainda são celebradas missas e cerimônias religiosas .
FORTALEZA SANTA CATARINA : Fundada em 1589 , foi o principal ponto de residência dos paraibanos as invasões estrangeiras no período colonial . Em 1938 foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional .
PALÁCIO DA REDENÇÃO : Construído em 1586pelos Jesuítas , primeiros missionários a chegar na Paraíba , serviu inicialmente de residência desses Inacianos, assim chamados por pertencerem a Companhia de Jesus , fundada e 1540 por Inácio de Loyola . Hoje na construção funciona a sede do governo da Paraíba . A casa dos Jesuítas fazia parte do conjunto formado pelo convento, capela e o colégio . A capela foi demolida para construção de jardins . No prédio que abrigava o colégio , atualmente funciona a Faculdade de Direito .
TEATRO SANTA ROSA : Inaugurado em 1889 , é uma das quatro casas de espetáculos mais antiga do país . Monumento bastante representativo da arquitetura do século passado, tem linhas do barroco italiano . Entre os materiais usados na construção se destacam as pedras calcárias ( grossos paredões ) e pinho de Riga , utilizados nos camarotes . O interior do teatro ainda abriga candelabros, assoalhos e tetos falsos , esquadrias e cobertas originais .
PARQUE SOLON DE LUCENA : Mais conhecida como lagoa de João Pessoa, o parque era um antigo sítio dos jesuítas . Abriga bosque com espécie típica da Mata Atlântica . A lagoa se tornou um dos cartões de visita da cidade depois de ter sido incluída na urbanização do parque .
MERCADO DE ARTESANATO PARAIBANO : O mercado está instalado numa área de 2.500 metros quadrados, com 128 boxes padronizados . Cerâmicas, tapeçaria, redes, mantas, artes plásticas, bordados e rendas são fabricados e vendidos no local .
CASA DA PÓLVORA : Construída em 1710 , toda em pedra calcária , a antiga edificação era usada como depósito de armamento e explosivos . A Casa da Pólvora na parte alta de onde se avista um belo pôr do sol , o Rio Sanhauá e a várzea paraibana .
HOTEL GLOBO : Construção do início dos anos 10 , o Hotel Globo foi o primeiro de João Pessoa . Funcionou como um grande hotel até meados dos anos 50 , quando começou a decadência na Região e ele se transformou numa simples hospedaria . Atual sede da Oficina Escola .
São 30 quilômetros de asfalto perfeito ligando João Pessoa às praias do município do Conde. Só com um bugue é possível entrar em trechos de praia selvagens e chegar a mirantes de tirar o fôlego
O caminho reserva inúmeras praias, uma mais bela que a outra, sempre cercadas de falésias, coqueiros e piscinas naturais com água verde e quentinha.
A primeira parada é na Barra de Gramame, com um rio que desemboca no mar, ótimo para nadar. Prosseguindo, vem Jacumã. Pare para observar a Pedra Furada, uma grande rocha vulcânica atravessada por um túnel de dois metros de diâmetro, que lembra sua irmã mais famosa em Jericoacoara.
Seguindo viagem, Tabatinga e Carapibus são cheias de pousadas, bares e restaurantes. Se estiver com fome aproveite para almoçar em Carapibus. Uma sugestão é o Terraço Tropical, comandado pelo jornalista e chef Emílio Carlos Macedo, recém-chegado de São Paulo. Seus pratos vêm da fusão da cozinha mediterrânea com a paraibana.
De volta à estrada, um pouco mais adiante fica a bela Praia do Coqueirinho, cheia de barraquinhas e perfeita para quem quiser passar o dia boiando em piscinas naturais ou à sombra de um coqueiral. De Coqueirinho é possível seguir até Tambaba - são quatro quilômetros, passando por areias semidesertas. Para ir além dessa praia, o acesso volta a ser precário. E é bom estar de bugue para subir as falésias e descer até Barra do Garaú, Praia Bela e Abiaí, praticamente intocadas
Muita gente chega à Paraíba curiosa para visitar Tambaba sua famosa praia de naturismo. Ficar do jeitinho que veio ao mundo é a lei número um de lá. Não adianta tentar. O extenso código de ética está afixado num quadro em letras garrafais, e é levado a sério pelos seguranças contratados pela Sociedade Naturista de Tambaba (Sonata).
Esta lá! Regra número 1: entrou, tirou. Outras normas: é proibido sexo, abordagens indiscretas, fotos ou filmagem. Curiosamente, os seguranças usam sunga. E também os garçons do único bar da praia, por uma questão de higiene.
Quem espera chegar a Tambaba e ver o paraíso da libertinagem ou dar uma de voyeur vai se decepcionar. O ambiente é mais família. "O grande barato do naturismo é deixar as máscaras sociais de lado e se harmonizar com a natureza. Nus, somos o que somos", diz Marcos Barros, empresário carioca que mudou-se para João Pessoa e freqüenta Tambaba com a família.
Ela nasce e renasce ao sabor da maré. Durante a lua cheia e a nova, quando a variação da maré é intensa, João Pessoa ganha sua praia mais inusitada: Areia Vermelha. Situada a dois quilômetros da costa, ou dez minutos de barco, trata-se de um banco de areia no meio do mar. E tem horário marcado para começar e terminar.
A cena é surreal. Poucos minutos antes de a maré baixar, uma dezena de barcos-trailer encalha no banco de areia e se transforma em bares servindo toda sorte de petiscos e bebidas. Logo depois, as águas dão lugar a areias e cadeiras e guarda-sóis tomam conta da paisagem recém-formada. Então, chega uma legião de turistas. Ao redor, a água do mar, protegida pelos arrecifes, forma piscinas naturais de águas quentes.
A alegria dura até a maré voltar a subir e as águas cobrirem tudo. Nessa hora, todos se vão e o mar volta a reinar absoluto. Para chegar lá no horário certo é preciso estar atento à tábua de marés. Barcos levam e trazem, saindo da Praia de Camboinha